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Dança do Ventre como você nunca viu!


Mona El Said
Nasceu no Egito, nordeste da África. Começou a dançar aos 13 anos de idade, e no ano de 1970 se mudou para o Líbano. Voltou ao Cairo em 1975, época na qual já era considerada uma bailarina profissional amplamente conhecida. As apresentações de Mona Said sempre eram acompanhadas de grandes orquestras, como também ocorria com as grandes estrelas da Dança Oriental, como Fifi Abdo, Nagwa Fouad, entre outras. Seguia o estilo de dança inaugurado por Tahia Carioca no Egito na década de 30 e 40. Sua dança expressa forte interpretação e emoção aliada à técnica. Seus movimentos são delicados e pequenos, fugindo aos exageros. Uma autêntica dança egípcia.



Samia Gamal
Samia Gamal nasceu em Wana, uma pequena cidade egípcia, em 1924. Meses depois, mudou-se com sua família para o Cairo. Anos depois conheceu Badia Masabni, que a convidou para integrar sua companhia de dança e a trabalhar em seu cassino.
Primeiramente estudou com Badia, e com a então estrela do momento, Tahiya Carioca, mas logo tornou-se uma solista respeitada e criou seu próprio estilo.
Samia Gamal incorporou técnicas do balé (como giros e deslocamentos) e de danças latinas em suas performances. Foi a primeira bailarina de dança do ventre a dançar de salto alto, e também tornou o uso do véu muito popular.
Estrelou diversos filmes egípcios ao lado do famoso cantor e ator Farid Al Attrach.
Em 1949, o rei egípcio Farouk proclamou Samia Gamal “A Bailarina Nacional do Egito”, que trouxe atenção dos EUA para a bailarina.
Em 1950 Samia foi para os EUA e foi fotografada por G. John Mili. Ela ainda dançou no The Latin Quarter, um nigthclub em Nova Yorque.
Samia Gamal parou de dançar em 1972 quando estava perto dos 50 anos, mas começou novamente depois, por sugestão de um amigo, Samir Sabri. Ela então dançou até perto da década de 1980.
Ela dizia: “Dança, dança, nada além da dança. Eu dançarei até morrer!”.Samia Gamal faleceu no dia primeiro de Dezembro de 1994, no Hospital de Mirs no Cairo, aos 70 anos.
Samia Gamal, ao lado de Tahia Carioca, é considerada uma das mais famosas dançarinas do mundo. E foi a responsável por levar a Dança do Ventre para Hollywood e Europa.
É elogiada e lembrada por seu estilo charmoso e sedutor ao dançar, pela expressividade de seus olhos, bem como pelo quadril leve e solto.



Nagwa Fouad
Nagwa Fouad é a mais famosa das bailarinas da segunda metade do século XX.
Nasceu em 1942, sendo filha única de uma família de egípcios.
Começou a dançar aos 16 anos em festas de casamento familiares e encontros sociais.Quando se mudou para o Cairo já gostava de dançar e fazia pequenas apresentações, e percebeu que na capital poderia tornar-se bailarina profissional.
Aprendeu música e dança ocidental. Também foi cantora, artista de teatro e cinema.

O primeiro filme que fez foi “Sharei El Hob” (La Calle del Amor), que contou com a participação de alguns músicos como o cantor Abdel Halim Hafiz com a canção “Olulu”.
Nagwa Fouad fez a primeira aparição dela no filme com esta música. E na opinião do derbakista Hossam Ramzy foi o mais próximo da melhor demonstração natural de como dança uma jovem egípcia comum. Segundo ele a dança de Nagwa foi “perfeitamente inocente, cheia de amor, emocionalmente bem expressada, traduzindo cada parte da música de uma maneira maravilhosa e retratando o argumento da história em uma atuação magistral que deve ser vista para se crer”.
Com este filme Nagwa e Abdel Halim Hafiz tornaram-se famosos e ela tornou-se a bailarina oficial de Abdel, acompanhando-o em todos os seus shows.
Em 1976 o lendário compositor Mohamed Abdel Wahab também escreveu uma música especialmente para ela: Arba´ tashar.
Ela se apresentou na Europa e Estados Unidos, onde então fundou uma escola de dança oriental em Nova Yorque. Reservava em sua apresentações sempre um momento do show especial para o violino.



Souhair Zaki
Souhair Zaki nasceu em 1944, em Mansoura, Egito, onde viveu com sua família.
Sua paixão pela dança surgiu desde criança, embora não tenha tido influencia da família, e muito menos a aprovação de seu pai.
“Eu costumava ir direto da escola para o cinema, para assistir Tahia Carioca e Sâmia Gamal na grande tela. Eu até mesmo cortei meu cabelo e arrumei para ficar parecida com Fairuz”, diz Souhair, referindo-se a uma estrela mirim do cinema egípcio.
Aprendeu a dançar sozinha e começou a se apresentar em casamentos e festas familiares desde criança.
Aos 9 anos (em 1953) se mudou para a Alexandria juntamente com sua família.
Ela foi a primeira bailarina a dançar músicas de Om Khalthoum, uma das maiores cantoras da história da música árabe.
Também dançou para muitas autoridades como o ministro de defesa da Rússia e o presidente Nixon dos EUA. E participou de alguns filmes.
O estilo de dança de Souhair era natural e simples, o oposto de algumas bailarinas, como a Nagwa Fouad.
Como nos diz Raqia Hassan: “Souhair Zaki resume a dança natural. Seu apelo está em sua simplicidade: ela traduziu a música de forma precisa e natural, sem excessos ou exibicionismo. Seus passos têm resistido aos anos, e são ensinados até hoje. Ela sempre foi autêntica apresentando-se e fingir nunca fez parte do seu estilo. Do mesmo jeito que a vê hoje, ao vivo, calma, tranqüila para conversar e educada, ela sempre foi assim em cena”.
Souhair tornou-se uma das bailarinas mais famosas dos anos 60 e 70 no Egito, tanto no cinema como no palco.
Fez parte da chamada Idade de Ouro da Dança do Ventre, tornando-se uma lenda da Dança Oriental, assim como Tahia Carioca e Samia Gamal.
Apesar de não mais se apresentar, Souhair ainda é muito querida pelos egípcios, pois ainda exerce seu carisma e simpatia.
Souhair se recorda da época em que dançava: “Aqueles dias nunca mais voltarão atrás. A atmosfera, os clientes, os convidados. Onde estão eles agora? A dança Oriental foi minha vida. Eu tenho meu filho e meu marido. Mas as melhores memórias de minha vida são todas da dança”.



Nadia Gamal
Há algumas versões diferentes sobre a origem de Nadia Gamal. Alguns dizem que ela é libanesa, mas morou no Egito. E outros dizem que ela é egípcia, mas logo mudou-se para o Líbano.
De qualquer maneira sabe-se que ela nasceu em 1937 e fez sucesso principalmente nas décadas de 50 e 60.
Foi a responsável pelo surgimento da primeira escola de Dança do Ventre em Beirute, Líbano.
Teve uma longa parceria com o derbakista Setrak.
Dançou e ministrou aulas nos Estados Unidos, Canadá e Europa.
Dona de incrível interpretação musical e de grande dramaticidade.
Faleceu de câncer no ano de 1990.


Fifi Abdo
Fifi Abdo começou dançando em casamentos aos vinte anos.
No ano de 1972 fez sua primeira aparição no cinema como bailarina e atriz.
Teve sua fama consagrada após participar do filme “Una mujer no es suficiente”, atuando com atores famosos da época, no ano de 1989.
Fifi abdo também trabalhou no teatro, fazendo peças musicais, onde misturava dança, teatro e música.
Ficou bem conhecida pelos seus shimies. No entanto, há quem a critique dizendo que seu repertório de passos é limitado.
Ela é muito admirada por muitos, e também odiada por outros, que alegam que seu comportamento é vulgar e provocativo.
O que se deve ter em mente é que Fifi sempre foi uma bailarina polêmica, tendo sido envolvida em uma série de escândalos.
Fifi contribuiu muito para melhorar a situação das bailarinas no Egito, pois que, entre outras coisas, criou um sindicato de bailarinas no pais, com o intuito de garantir e reivindicar direitos às tão mal vistas e mal faladas profissionais da área. Em conseqüência disso, Fifi Abdo passou a se apresentar acompanhada de seguranças para se preservar de escândalos e se proteger.
Seu lado humanitário não deve ser esquecido: no mês do Ramadan, Fifi oferece comida e bebida aos pobres, que ela mesma prepara em grandes mesas na rua.



Tahia Carioca
Seu nome verdadeiro era Abla Muhammad Karim, mas aderiu o nome artístico Tahia Carioca na década de 30. O nome Carioca foi em função de seu derbakista misturar sons árabes aos sons brasileiros, os quais a bailarina muito apreciava.
Nasceu em Ismailia, Egito em 1915. Quando adolescente mudou-se para o Cairo, onde começou estudar dança do ventre na escola Ivanova.
Depois, na décade de 30, começou a trabalhar no cassino de Badia Massabni ao lado de Samia Gamal.
Badia trazia coreógrafos americanos e europeus para ensinar suas bailarinas. Foi neste cassino que surgiram as chamadas bailarinas da idade de ouro da Dança do Ventre. Ao todo Tahia participou de 120 filmes, além de ter trabalhado na televisão e no teatro. O primeiro filme que Tahia fez foi em 1935. Alguns dizem que estreou no filme “Doctor Farahat” e outros dizem que foi no “La Femme et le Pantin”. De qualquer maneira Tahia Carioca atuou em filmes egípcios com estrelas de filmes árabes como o cantor e compositor Mohamed Ahdel Wahab e Farid Al Atrache. Seu estilo de dançar era muito diferente de sua amiga e rival Samia Gamal. Em 1963 parou de dançar e passou a dedicar-se somente ao teatro. Foi quando fundou um grupo teatral. Sua primeira peça neste grupo foi sobre a vida de Shafiqa La Copta, obra na qual obteve grande sucesso. Morreu dia 20 de setembro de 1999 aos 79 anos de idade de ataque cardíaco.







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