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Dança do Ventre como você nunca viu!

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Semanalmente, serão divulgados aqui na Loja Mística vídeos interessantes sobre a arte da Dança do Ventre, aguarde!!!!
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Dança do Ventre como você nunca viu!

Feitos bem no início do treino, ao esticar a musculatura, os alongamentos a deixam aquecida para o exercício.

Mas é preciso fazer uma segunda série desses movimentos no final de tudo e dessa muita gente acha que pode escapar, o que é lamentável. Os alongamentos finais é que não deixam os músculos ficarem encurtados, prejudicando a flexibilidade do corpo.

Além disso, ao alongar-se antes de seguir para o vestiário você elimina o ácido láctico, o que evita dores musculares.
Tanto uma vida sedentária, como a prática de atividade física regular intensa, em maior ou menor grau, promovem o encurtamento das fibras musculares, com diminuição da flexibilidade. Provavelmente, a queixa mais freqüente encontrada tanto nos sedentários, como nos atletas, é a perda da flexibilidade provocando dores lombares, por encurtamento da musculatura das costas e posterior das coxas, associado à uma musculatura abdominal fraca. Com a prática regular de alongamentos os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e dos esportes, prevenindo o desenvolvimento de lesões musculares.

Efeitos do alongamento:
- Redução de tensões musculares;
- Relaxamento;
- Benefícios para a coordenação, pois os movimentos se tornam mais soltos e fáceis;
- Aumento do arco de maleabilidade;
- Prevenção de lesões;
- Facilita atividades de desgaste, como por exemplo corrida, tênis, natação, ciclismo etc;
- Desenvolve a consciência corporal, à medida que a pessoa focaliza a parte do corpo que esta sendo alongada;
- Ativa a circulação;
- Ajuda no aquecimento, à medida que eleva a temperatura do corpo;
- Ajuda a liberar os movimentos bloqueados por tensões emocionais.

Os alongamentos podem ser realizados toda vez que você sentir vontade. No trabalho, no carro, assistindo TV. Podemos e devemos nos alongar de manhã, antes de começar o dia, no final do dia para aliviar as tensões acumuladas, depois de ficar sentado ou em pé muito tempo e principalmente antes e depois de atividades físicas.

Todas as pessoas podem aprender a fazer alongamentos independentes da idade e do condicionamento físico. É gostoso fazer alongamentos quando se procede de forma correta, respeitando a sua estrutura muscular, sua flexibilidade e seus limites pessoais.

A regularidade e o relaxamento são os fatores mais importantes para o alongamento, que deve ser feito lentamente e sem tensionamento. Nada de balanceios, pois estes enrijecem o músculo que você esta tentando alongar. Assuma uma posição confortável e sustente-a, relaxando o músculo. Permaneça nesta posição de 10 a 30 segundos. Não segure a respiração, mantenha-se respirando de forma lenta e controlada.

Para a bailarina, o alongamento e flexibilidade são fundamentais, portanto, antes de subir ao palco e ao sair dele, alongue-se e seus movimentos serão mais amplos e feitos com menos dificuldade.

Veja exemplos de alongamento:

Não tenho mais idade para dançar!
A dança do ventre é para todas as idades e tipos físicos. Basta apenas estar em plena condição de realizar atividade física e aproveitar ao máximo!

Sou gordinha!
Todas as mulheres podem praticar a dança do ventre, independente do tipo físico. Na dança do ventre não existe mulher feia. A arte da dança do ventre torna mágica e indefectível qualquer mulher!


A Dança do ventre é um exercício físico?
A dança do ventre é um exercício físico completo, pois trabalha todos os grupos musculares do corpo. Trabalha também coordenação e equilíbrio.


A Dança do ventre emagrece?
Como qualquer atividade aeróbica, a dança do ventre queima calorias. Dançando 1 hora por dia, chegamos a perder 300 calorias e mantendo um ritmo de dançar 3x por semana, podemos obter um resultado sim! Além de emagrecer, define os braços, coxas, cintura e enrijece o bumbum.

Dança do ventre dá barriga?
Ao contrário do que se pensa, a dança do ventre não dá barriga! Esse mito se dá porque em alguns países originários da dança, as bailarinas mais “cheinhas” se destacam e são mais apreciadas. Algumas mulheres deixam de praticar a dança em razão desse mito. A dança do ventre tonifica os músculos abdominais que aliado à queima de gordura deixa o corpo da mulher gracioso e extremamente feminino.

A dança do ventre é uma dança sensual?
Sim, por mais que a bailarina não queira, a dança do ventre torna-se sensual devido aos movimentos realizados e o figurino utilizado. Porém, existe uma distância enorme entre sensualidade e sexualidade, embora andem juntas. A mulher por si só, é sensual e não vulgar, e na dança do ventre, não é diferente. Cabe a quem assiste diferenciar arte e graciosidade de sexualidade e vulgaridade.

Corda
Os instrumentos de corda mais utilizados na música árabe são o alaúde, violino, kanoon, bouzouk (alaúde pequeno), harbabeh (ou hababa ou hababeh).


Percussão
Os instrumentos de percussão utilizados são o riqq, mazhar, bendir, daff, derbak (ou tabla), tablele, bongô, snujs, daholla (grande tabla) e merwas. Um dos principais instrumentos de percussão árabe, o derbak está presente em quase todas as músicas árabes. Desde músicas modernas, passando pelas folclóricas e clássicas, até os taksins e solos de percussão.

Sopro

Os instrumentos de sopro mais presentes na música árabe são o nay, mijuêz, zâmr e mizmar.- Outros: outros instrumentos também são utilizados como acordeon, órgão, bateria e guitarra.



Ayoubi
É um ritmo de compasso 2/4. Pode ser cantado ou não, lento ou rápido. Na versão lenta ele é mais utilizado para a dança folclórica Zaar. Em sua versão acelerada está presente em músicas clássicas, modernas, solos de derbak e folclóricas, que são as versões mais utilizadas pra Dança do Ventre. Em músicas clássicas aparece geralmente nas entradas e finalizações, e também em momentos de transição.
Exemplo: KA DUM KA DUM.

Baladi
É um ritmo de compasso 4/4 em homenagem a terra. Tem diferentes velocidades (mais lenta ou mais rápida) e é presente em músicas modernas, clássicas e folclóricas (dança baladi) e solos de derbak.
Exemplo: DUM DUM TAKATA DUM TAKATA.

Falahi
É um ritmo de compasso 2/4. É a versão rápida do maqsoum, o que o torna um ritmo constante e acelerado. É um ritmo geralmente tocado em danças folclóricas egípcias, principalmente aquelas ligadas às colheitas, como a dança do Jarro, a dança Gawazi e a dança dos pescadores.
Exemplo: DUM TATA DUM TA.

Malfuf
É um ritmo de compasso 2/4, constante e curto, porém pode ser acelerado ou calmo.Em sua versão acelerada é usado na entrada e na saída de cena da bailarina, principalmente nas músicas clássicas árabes. Aparece também em músicas modernas e em músicas folclóricas, como é o caso da dança Hagalla, Dabke, Meleah Laff. Em sua versão mais lenta pode ser usado na dança do candelabro. Pode aparecer ainda em alguns momentos no solo de derbak.
Exemplo: DUM TATA.

Maqsoum
É um ritmo de compasso 4/4 parecido com o baladi, porém, mais acelerado. Possui uma versão lenta e uma rápida. Aparece geralmente em músicas modernas, podendo aparecer também em solos de derbak.
Exemplo: DUM TAKATA DUM TAKATA.

Masmudi
É um itmo de compasso 8/4 parecido com o Baladi, porém é mais longo. Uma de suas versões inicia-se com dois duns e a outra com três duns. Assim, podem ser chamadas respectivamente de Masmudi 2 duns, e Masmudi 3 duns. É muito utilizado em músicas clássicas, e às vezes em solos de derbak.
Exemplo: DUM DUM DUM TAKA DUM TAKA TAKA.

Said
É um ritmo de compasso 4/4. É ideal para a dança da bengala ou do bastão masculina (Tahtib) e a dança Dabke.
Exemplo: DUM TAK DUM DUM TAKATA.

Soudi
É um ritmo de compasso 2/4. Pode ter velocidade mais rápida ou mais lenta e é característico da dança folclórica khaleege, originária dos mesmos países de onde surgiu o ritmo. É também tocado em solos de derbak.
Exemplo: TAKATA DUM TA DUM.


Tschifftitilli
É um ritmo de compasso 8/4 parecido com o ritmo Whada wa noz. É um ritmo turco, usualmente lento e moderado. É presente geralmente em taksins, em solos de derbak e em músicas clássicas.
Exemplo: DUM TAKA TAKA DUM TAKATA.

Zaffe
É um ritmo de compasso 4/4. É um ritmo lento, usado geralmente para a dança do candelabro.
Exemplo: DUM TAKATATA DUM TATA.

Whada Wa Noz
É um ritmo de compasso 8/4. parecido com o ritmo Tschifftitilli. É um titmo lento, às vezes tocado em solos de derbak, em músicas clássicas e em taksins.É bem utilizado para a dança da espada, solos no chão, dança com taças, dança com véu e etc.
Exemplo: DUM TAKA TAKA DUM DUM TA.


Candelabro (shamadan)
É uma dança folclórica cujo llemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.







Taças
É uma dança do folclore egípcio, uma variação da dança do candelabro. Pode ser usados em festas de casamento, aniversários e batizados. Usa-se música lenta. O fogo das velas representam a vida,a dançarina exterioriza sua Deusa interior fazendo seu corpo um veículo sagrado e ofertado.







Khaleege
É uma dança folclórica, dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.





Daff (Pandeiro)
É uma dança feita com o sentido de comemoração, alegria, festas,e como o snujs acompanha o ritmo da música. - Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.







Saidi
Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala). Os movimentos são graciosos, delicados, onde a bailarina apenas maneja a bengala demonstrando suas habilidades com o objeto.








Meleah laff
É um representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo. É comum vê-las dançando com um chador (quase sempre de de crochê) cobrindo o rosto, que também pode ser tirado no decorrer da apresentação. Outra observação interessante: a dançarina masca chiclete durante a dança (tradicionalmente, as egípcias costumam mascar goma de miske). O jeito de andar, o lenço e o chador cobrindo o que mais tarde será descoberto, o ato de mascar chiclete , a música (sempre muito alegre e festiva) são fatores importantes que caracterizam o jeito das garotas Baladi do Egito. É uma dança cheia de estereótipos, onde é necessário charme e uma pitada de ousadia de quem a interpreta.




Dança com serpente
Antigamente as sacerdotisas dançavam com uma serpente de metal e ouro por esse animal ser considerado sagrado e símbolo da sabedoria. O animal mesmo não era ultilizado. Atualmente as bailarinas fazem a dança com a cobra, mas mais como um show de variedades. A dança com a cobra é considerada ato circense - a cobra era considerada sagrada no Antigo Egito e por isso algumas bailarinas fazem alusão nas performances - mas não é considerada representativa da dança.



Andaluz

Conhecida também como a dança dos palácios, surgiu na provincía de Kadiz, Andaluzia(Espanha),dando origem ao flamenco.






Dança com espada
È uma dança em homenagem à Deusa Neit,mãe de Rá. Por ser uma Deusa guerreira, ela simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos. A bailarina, usando um ritmo lento equilibra a espada sobre a cabeça, as pernas, o busto, apoiando-a na roupa de dança e alguns outros movimentos que devem ser realizados com delicadeza.






Dança com punhal
É uma variação da dança da espada.







Dança com véu
É um dos símbolos mais comuns da Dança do Ventre. São usados especialmente para emoldurar o rosto ou o corpo da dançarina envolvendo-o em mistério e magia. Historicamente, o véu representa a alma feminina.









Dança com 7 véus
Muitas lendas rondam a dança dos Sete Véus, mas, ao contrário do que muitos pensam, não é erótica e sim sagrada. Cada um dos véus possui uma cor diferente e representam sete chakras e sete planetas. A música para a dança do véu deve ser bem lenta, o que valoriza os movimentos da bailarina como os giros do véu para os lados e para trás.



Dança com véu wings
Sua adaptação para a dança do ventre, surgiu a partir das imagens e rituais para a Deusa Ísis. É uma técnica originalmente americana, que utiliza um véu em formato de asa.






Solo de Derbake
Os solos de derbake são acompanhados pelas batidas fortes de percussão, que a sacerdotisa deve acompanhar com precisão, exaltando as forças da terra. Os movimentos são os solares e os lunares. A bailarina acompanha os instrumentos de percussão, de acordo como são tocados. Música: As musicas são especificas. A musica árabe é muito rica em ritmos. É muito comum o instrumentista acompanhar a bailarina.




Dança com snujs
São pequenos címbalos de metal que eram usados pelas sacerdotisas para energizar, trazer vibrações positivas e retirar os maus fluidos do ambiente além de servir para acompanhar o ritmo da música. Os snujs, instrumentos de percussão tocados pela bailarina enquanto dança e também pelos músicos que dão um toque especial à música.



Dabke

É uma dança folclórica de muitos países árabes. É originalmente masculina mas hoje em dia pode ser vista sendo dançada por toda a família. É dançada em grupo, com as pessoas de mãos dadas formando uma roda ou uma meia-lua. Não há movimentos de braços e ou de quadril. A movimentação se restringe aos pés, que realizam uma variedade de batidas e passos no chão. Os ritmos mais adequados são o Said e o Malfuf. A música é alegre, e quase sempre acompanhada de derbak e da flauta Mijwiz. No Brasil, é muito usada por ocasião de encontros de árabes em bares, restaurantes ou festas e por ser uma dança de fácil execução, é possível aprendê-la durante uma festa e participar da celebração do Dabke.




Tahtib
É uma dança folclórica, onde usa-se dois bastões longos, tipicamente masculina. É originário da região do Egito chamado Said, ao norte do país. Essa dança deu origem à versão feminina da dança da Bengala ou Bastão. Esta dança surgiu porque os homens egípcios sempre carregavam consigo um cajado longo, que servia para caminhar, para se proteger em combates ou para pastorear rebanhos. E os homens acabavam usando este cajado para dançar em situações comemorativas. Dançada ao ritmo de said, com marcações fortes de percussão (derbak, daff), guiado através de mizmar (aquela flauta que parece uma cornetinha de madeira, cujo som se assemelha ao de um mosquitinho). Geralmente dois homens dançam juntos, aparentando e simulando uma luta. Eles fazem acrobacias com o bastão, demonstrando toda sua agilidade e habilidade, atacam e desviam os golpes de bastão um do outro. Pode-se notar que a movimentação desta dança é mais forte e mais agressiva do que a feminina.


Dança das flores
É um dança festiva e comemorativa, na qual a bailarina dança com um cesto de flores ou de pétalas de flores. Enquanto dança, a bailarina pode segurar o cesto de flores na cabeça, no ombro, ao lado do quadril, etc. Pode prender uma flor entre os dentes, bem como movimentar e segurar a saia enquanto dança. A entrega de flores ou pétalas ao público durante a dança é comum também, e acrescenta um charme à apresentação.



Dança do jarro

Dança do jarro é uma representação de uma parte da cultura egípcia, mais ligada ao rio Nilo, onde as bailarinas utilizam um jarro fazendo movimentos específicos. A música deve ser bem alegre.





Zaar
O Zaar, mais do que um estilo, é uma expressão religiosa, um ritual. O ritmo ayoub éusado para promover o transe desta dança. O ritual Zaar é feito exclusivamente por mulheres, os homens participam apenas para entoar o ritmo, enquanto elas movimentam a cabeça, jogando os cabelos, até entrar em transe e cair no chão, e assim se libertar dos espíritos ruins. Por rechaçar tais espíritos causadores de males, o Zaar é considerado uma dança de cura através da conciliação dos espíritos em seu corpo.


Mona El Said
Nasceu no Egito, nordeste da África. Começou a dançar aos 13 anos de idade, e no ano de 1970 se mudou para o Líbano. Voltou ao Cairo em 1975, época na qual já era considerada uma bailarina profissional amplamente conhecida. As apresentações de Mona Said sempre eram acompanhadas de grandes orquestras, como também ocorria com as grandes estrelas da Dança Oriental, como Fifi Abdo, Nagwa Fouad, entre outras. Seguia o estilo de dança inaugurado por Tahia Carioca no Egito na década de 30 e 40. Sua dança expressa forte interpretação e emoção aliada à técnica. Seus movimentos são delicados e pequenos, fugindo aos exageros. Uma autêntica dança egípcia.



Samia Gamal
Samia Gamal nasceu em Wana, uma pequena cidade egípcia, em 1924. Meses depois, mudou-se com sua família para o Cairo. Anos depois conheceu Badia Masabni, que a convidou para integrar sua companhia de dança e a trabalhar em seu cassino.
Primeiramente estudou com Badia, e com a então estrela do momento, Tahiya Carioca, mas logo tornou-se uma solista respeitada e criou seu próprio estilo.
Samia Gamal incorporou técnicas do balé (como giros e deslocamentos) e de danças latinas em suas performances. Foi a primeira bailarina de dança do ventre a dançar de salto alto, e também tornou o uso do véu muito popular.
Estrelou diversos filmes egípcios ao lado do famoso cantor e ator Farid Al Attrach.
Em 1949, o rei egípcio Farouk proclamou Samia Gamal “A Bailarina Nacional do Egito”, que trouxe atenção dos EUA para a bailarina.
Em 1950 Samia foi para os EUA e foi fotografada por G. John Mili. Ela ainda dançou no The Latin Quarter, um nigthclub em Nova Yorque.
Samia Gamal parou de dançar em 1972 quando estava perto dos 50 anos, mas começou novamente depois, por sugestão de um amigo, Samir Sabri. Ela então dançou até perto da década de 1980.
Ela dizia: “Dança, dança, nada além da dança. Eu dançarei até morrer!”.Samia Gamal faleceu no dia primeiro de Dezembro de 1994, no Hospital de Mirs no Cairo, aos 70 anos.
Samia Gamal, ao lado de Tahia Carioca, é considerada uma das mais famosas dançarinas do mundo. E foi a responsável por levar a Dança do Ventre para Hollywood e Europa.
É elogiada e lembrada por seu estilo charmoso e sedutor ao dançar, pela expressividade de seus olhos, bem como pelo quadril leve e solto.



Nagwa Fouad
Nagwa Fouad é a mais famosa das bailarinas da segunda metade do século XX.
Nasceu em 1942, sendo filha única de uma família de egípcios.
Começou a dançar aos 16 anos em festas de casamento familiares e encontros sociais.Quando se mudou para o Cairo já gostava de dançar e fazia pequenas apresentações, e percebeu que na capital poderia tornar-se bailarina profissional.
Aprendeu música e dança ocidental. Também foi cantora, artista de teatro e cinema.

O primeiro filme que fez foi “Sharei El Hob” (La Calle del Amor), que contou com a participação de alguns músicos como o cantor Abdel Halim Hafiz com a canção “Olulu”.
Nagwa Fouad fez a primeira aparição dela no filme com esta música. E na opinião do derbakista Hossam Ramzy foi o mais próximo da melhor demonstração natural de como dança uma jovem egípcia comum. Segundo ele a dança de Nagwa foi “perfeitamente inocente, cheia de amor, emocionalmente bem expressada, traduzindo cada parte da música de uma maneira maravilhosa e retratando o argumento da história em uma atuação magistral que deve ser vista para se crer”.
Com este filme Nagwa e Abdel Halim Hafiz tornaram-se famosos e ela tornou-se a bailarina oficial de Abdel, acompanhando-o em todos os seus shows.
Em 1976 o lendário compositor Mohamed Abdel Wahab também escreveu uma música especialmente para ela: Arba´ tashar.
Ela se apresentou na Europa e Estados Unidos, onde então fundou uma escola de dança oriental em Nova Yorque. Reservava em sua apresentações sempre um momento do show especial para o violino.



Souhair Zaki
Souhair Zaki nasceu em 1944, em Mansoura, Egito, onde viveu com sua família.
Sua paixão pela dança surgiu desde criança, embora não tenha tido influencia da família, e muito menos a aprovação de seu pai.
“Eu costumava ir direto da escola para o cinema, para assistir Tahia Carioca e Sâmia Gamal na grande tela. Eu até mesmo cortei meu cabelo e arrumei para ficar parecida com Fairuz”, diz Souhair, referindo-se a uma estrela mirim do cinema egípcio.
Aprendeu a dançar sozinha e começou a se apresentar em casamentos e festas familiares desde criança.
Aos 9 anos (em 1953) se mudou para a Alexandria juntamente com sua família.
Ela foi a primeira bailarina a dançar músicas de Om Khalthoum, uma das maiores cantoras da história da música árabe.
Também dançou para muitas autoridades como o ministro de defesa da Rússia e o presidente Nixon dos EUA. E participou de alguns filmes.
O estilo de dança de Souhair era natural e simples, o oposto de algumas bailarinas, como a Nagwa Fouad.
Como nos diz Raqia Hassan: “Souhair Zaki resume a dança natural. Seu apelo está em sua simplicidade: ela traduziu a música de forma precisa e natural, sem excessos ou exibicionismo. Seus passos têm resistido aos anos, e são ensinados até hoje. Ela sempre foi autêntica apresentando-se e fingir nunca fez parte do seu estilo. Do mesmo jeito que a vê hoje, ao vivo, calma, tranqüila para conversar e educada, ela sempre foi assim em cena”.
Souhair tornou-se uma das bailarinas mais famosas dos anos 60 e 70 no Egito, tanto no cinema como no palco.
Fez parte da chamada Idade de Ouro da Dança do Ventre, tornando-se uma lenda da Dança Oriental, assim como Tahia Carioca e Samia Gamal.
Apesar de não mais se apresentar, Souhair ainda é muito querida pelos egípcios, pois ainda exerce seu carisma e simpatia.
Souhair se recorda da época em que dançava: “Aqueles dias nunca mais voltarão atrás. A atmosfera, os clientes, os convidados. Onde estão eles agora? A dança Oriental foi minha vida. Eu tenho meu filho e meu marido. Mas as melhores memórias de minha vida são todas da dança”.



Nadia Gamal
Há algumas versões diferentes sobre a origem de Nadia Gamal. Alguns dizem que ela é libanesa, mas morou no Egito. E outros dizem que ela é egípcia, mas logo mudou-se para o Líbano.
De qualquer maneira sabe-se que ela nasceu em 1937 e fez sucesso principalmente nas décadas de 50 e 60.
Foi a responsável pelo surgimento da primeira escola de Dança do Ventre em Beirute, Líbano.
Teve uma longa parceria com o derbakista Setrak.
Dançou e ministrou aulas nos Estados Unidos, Canadá e Europa.
Dona de incrível interpretação musical e de grande dramaticidade.
Faleceu de câncer no ano de 1990.


Fifi Abdo
Fifi Abdo começou dançando em casamentos aos vinte anos.
No ano de 1972 fez sua primeira aparição no cinema como bailarina e atriz.
Teve sua fama consagrada após participar do filme “Una mujer no es suficiente”, atuando com atores famosos da época, no ano de 1989.
Fifi abdo também trabalhou no teatro, fazendo peças musicais, onde misturava dança, teatro e música.
Ficou bem conhecida pelos seus shimies. No entanto, há quem a critique dizendo que seu repertório de passos é limitado.
Ela é muito admirada por muitos, e também odiada por outros, que alegam que seu comportamento é vulgar e provocativo.
O que se deve ter em mente é que Fifi sempre foi uma bailarina polêmica, tendo sido envolvida em uma série de escândalos.
Fifi contribuiu muito para melhorar a situação das bailarinas no Egito, pois que, entre outras coisas, criou um sindicato de bailarinas no pais, com o intuito de garantir e reivindicar direitos às tão mal vistas e mal faladas profissionais da área. Em conseqüência disso, Fifi Abdo passou a se apresentar acompanhada de seguranças para se preservar de escândalos e se proteger.
Seu lado humanitário não deve ser esquecido: no mês do Ramadan, Fifi oferece comida e bebida aos pobres, que ela mesma prepara em grandes mesas na rua.



Tahia Carioca
Seu nome verdadeiro era Abla Muhammad Karim, mas aderiu o nome artístico Tahia Carioca na década de 30. O nome Carioca foi em função de seu derbakista misturar sons árabes aos sons brasileiros, os quais a bailarina muito apreciava.
Nasceu em Ismailia, Egito em 1915. Quando adolescente mudou-se para o Cairo, onde começou estudar dança do ventre na escola Ivanova.
Depois, na décade de 30, começou a trabalhar no cassino de Badia Massabni ao lado de Samia Gamal.
Badia trazia coreógrafos americanos e europeus para ensinar suas bailarinas. Foi neste cassino que surgiram as chamadas bailarinas da idade de ouro da Dança do Ventre. Ao todo Tahia participou de 120 filmes, além de ter trabalhado na televisão e no teatro. O primeiro filme que Tahia fez foi em 1935. Alguns dizem que estreou no filme “Doctor Farahat” e outros dizem que foi no “La Femme et le Pantin”. De qualquer maneira Tahia Carioca atuou em filmes egípcios com estrelas de filmes árabes como o cantor e compositor Mohamed Ahdel Wahab e Farid Al Atrache. Seu estilo de dançar era muito diferente de sua amiga e rival Samia Gamal. Em 1963 parou de dançar e passou a dedicar-se somente ao teatro. Foi quando fundou um grupo teatral. Sua primeira peça neste grupo foi sobre a vida de Shafiqa La Copta, obra na qual obteve grande sucesso. Morreu dia 20 de setembro de 1999 aos 79 anos de idade de ataque cardíaco.









Não se sabe ao certo sua real origem, porém, há teorias que relatam seu surgimento no antigo Egito em danças rituais da idade da pedra, nas religiões que cultivavam a grande deusa, outros na Índia e que lá foi difundida pelos ciganos no Ocidente. É comum atribuir a origem a rituais oferecidos em templos dedicados à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região.


Acredita-se também que a dança existiu como forma de arte nas cortes do império romano e mais tarde no império da Turquia se espalhando por todos os países árabes. Uma pequena estatueta do século II d.C. mostra uma dançarina em pose típica de dança oriental, tocando instrumentos antecessores aos snujs que a bailarina toca nos dias de hoje.


Originalmente a dança possuía um aspecto religioso nos cultos à deusa mãe enão se sabe ao certo como foi a ligação com a idéia da prostituição, mas acredita-se que tudo tenha começado quando as danças femininas passam a ser vistas como ameaça ao novo domínio político.


A dança começou a adquirir o formato atual, a partir de maio de 1798, com a invasão de Napoleão Bonaparte ao Egito, quando recebeu a alcunha Danse du Ventre pelos orientalistas que acompanhavam Napoleão. Porém, durante a ocupação francesa no Cairo, muitas dançarinas fugiram para o Ocidente, pois a dança era considerada indecente.


Havia duas castas de bailarinas:
- As Awalim (plural de Almeh), consideradas cultas demais para a época, poetizas, instrumentistas, compositoras e cantoras, cortesãs de luxo da elite dominante, e que fugiram do Cairo assim que os estrangeiros chegaram;
-As Ghawazee (plural de Ghazeya), dançarinas populares, ciganas de origem indiana descendentes dos Sinti, que passavam o tempo entretendo os soldados.


As Ghawazee descobriram nos estrangeiros, clientes em potencial e foram proibidas de se aproximarem das barracas do exército. No entando, a maioria não respeitava as novas normas estabelecidas, e como conseqüência, quatrocentas Ghawazee foram decapitadas e as cabeças foram lançadas ao Nilo.


O cinema egípcio começa a ser rodado em 1920, e usa o cenário dos night clubs, com cenas da música e da dança regional. Hollywood passa a exercer grande influência na fantasia ocidental sobre o Oriente, modificando os costumes das dançarinas árabes. Surgem bailarinas consagradas, nomes como Nadia Gamal e Taheya Karioca, entre muitos outros ainda hoje estudados pelas praticantes da Dança Oriental. O aspecto cultural da prostituição relacionada à dança passa a ser dicotomizado: criam-se bailarinas para serem estrelas, com estudos sobre dança, ritmos árabes e teatralidade.


No Brasil a dança foi difundida pela mestra síria Shahrazad e mestra Saamira Samia.
Na década de 1990, a dança do ventre teve o maior impulso durante a exibição da novela O Clone, pela Rede Globo de Televisão, produção a qual tinha por tema as peripécias de uma muçulmana marroquina em terras brasileiras. Contudo, o término da exibição da telenovela não arrefeceu o interesse, existindo atualmente diversas escolas e espaços de dança dedicados à "Raks Sharqi".


A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Ao longo dos anos, sofreu modificações diversas, inclusive com a inclusão dos movimentos do ballet clássico russo em 1930.

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